O Presidente dos EUA, Donald Trump, fala com a imprensa no gramado sul da Casa Branca, em Washington, D.C., EUA, em 24 de junho de 2025, antes de embarcar no Marine One para participar da Cúpula da OTAN em Haia, na Holanda. REUTERS/Kevin Lamarque
O Presidente dos EUA, Donald Trump, exigiu na quarta-feira que o Hamas liberte “todos os 20 reféns”.
“Diga ao Hamas para devolver IMEDIATAMENTE todos os 20 reféns (não 2, 5 ou 7!), e as coisas mudarão rapidamente. ISSO VAI ACABAR!”, escreveu Trump no Truth Social.
Acredita-se que 20 dos 48 reféns restantes mantidos em Gaza ainda estejam vivos.
O Times of Israel informou que há “pelo menos 26 mortos confirmados pelas Forças de Defesa de Israel”, mas que “há sérias preocupações com o bem-estar de outros dois”.
A Bring Them Home Now, falando em nome das famílias dos reféns, respondeu à postagem de Trump em uma declaração no 𝕏.
“Presidente Trump, você demonstrou seu compromisso conosco nos momentos mais difíceis, mas gostaríamos de deixar claro com todo o respeito: este pesadelo não pode acabar para nossa nação até que TODOS os 48 reféns sejam encontrados — tanto aqueles que sobreviveram quanto aqueles que foram brutalmente assassinados durante esses 700 dias de Inferno”, disse o comunicado.
“Os vivos e os mortos estão sem tempo”, concluiu.
“Este é o seu momento de cumprir sua promessa mais sagrada.”
O Hamas divulgou uma declaração na quarta-feira dizendo que estava pronto para um acordo completo.
De acordo com a declaração do Hamas, o acordo deve incluir “a libertação de todos os prisioneiros Israelenses em troca de um número acordado de prisioneiros Palestinos, sob um acordo que acabaria com os combates, retiraria as forças Israelenses de Gaza, abriria as passagens e iniciaria a reconstrução”.
O gabinete do Primeiro-Ministro Netanyahu, no entanto, respondeu ao comunicado do Hamas, dizendo que era apenas “mais propaganda”.
“A guerra poderia terminar imediatamente nas condições estabelecidas pelo Gabinete de Segurança de Israel: libertação de todos os reféns, desarmamento do Hamas, desmilitarização da Faixa de Gaza, continuidade do controle de segurança Israelense em Gaza e estabelecimento de uma administração civil alternativa que não incite o terror nem ameace Israel”, afirmou o comunicado do gabinete de Netanyahu.