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Israel está empenhado na libertação dos reféns, promete Hirsch, representante do governo, às famílias dos reféns

“Deus Todo-Poderoso, tem misericórdia”: organizações em prol dos reféns imploram pelo sucesso das negociações

Evangelistas cristãos oram pelo retorno seguro de todos os reféns na Praça dos Reféns, em Tel Aviv — 5 de outubro de 2025. Foto de Miriam Alster / FLASH90

Antes de começar a sessão final de negociações entre o Hamas e Israel sobre o acordo de cessar-fogo, na segunda-feira, organizações em prol dos reféns se reuniram em Tel Aviv, Jerusalém, e até mesmo em Nova York, para apoiar um acordo.

O representante de Israel para assuntos relacionados aos reféns, o brigadeiro-general (reserva) Gal Hirsch, confirmou, em uma mensagem às famílias, que o governo havia enviado uma equipe de negociação ao Egito, enfatizando que o governo continua comprometido com a libertação de todos os reféns.

“O primeiro-ministro nos instruiu a partir amanhã e iniciar as negociações em Sharm el-Sheikh”, disse Hirsch.

“Como no passado, farei o possível para manter contato com vocês de lá também, tanto quanto possível. Amanhã partiremos para as negociações, a fim de trazer de volta todos os nossos entes queridos que permanecem como reféns – tanto os vivos quanto os mortos – com compromisso e determinação”, escreveu Hirsch em sua mensagem.

“Antes da retomada das negociações, o último fim de semana foi repleto de discussões e avaliações da situação lideradas pelo primeiro-ministro. Uma longa reunião preparatória com a equipe de negociação também foi realizada esta noite sob a sua liderança.”

Ele acrescentou que ainda continuam as intensas conversas entre a equipe de negociação, o ministro das Relações Exteriores, o Gabinete do Primeiro-Ministro, a delegação da Cruz Vermelha, os coordenadores internacionais de negociação e outras partes.

No domingo, Hirsch se reuniu com o chefe da delegação da Cruz Vermelha para preparar a possível libertação dos reféns.

Hirsch teria apelado a ele para repassar a mensagem de que o Hamas se abstenha de aumentar, rapidamente, a quantidade de alimentos para os reféns vivos, com o objetivo de fazê-los parecer saudáveis. Em libertações de reféns anteriores, o Hamas havia realizado essa prática cínica, que, após longos períodos de fome, pode colocar em risco a vida dos reféns.

Em um comício na Praça dos Reféns de Tel Aviv no domingo, antes da festividade de Sucot, que começa na noite de segunda-feira, a ex-refém Sasha Trufanov falou sobre o poder das festividades religiosas, enquanto sua colega sobrevivente Agam Berger executou a oração litúrgica “Ana b’Khoach” em seu violino.

“Já basta, ó Deus Todo-Poderoso; tem misericórdia do Teu povo que clama por Ti”, clamou Elhanan Danino, pai do refém assassinado Ori Danino.

Ele ressaltou que as pessoas que realizaram o jejum de Yom Kippur tinham geladeiras estocadas para, depois, recuperar as forças, ao passo que os reféns já estão jejuando há mais de 15.000 horas.

“Eles não sabem que dia é hoje. Não sabem que horas são. Todos os dias são Yom Kippur para eles”, disse Danino. “Se não conseguirmos trazê-los para casa por meio da munição, usemos, então, de nossas orações para que os vivos se sentem à sucá em família e para que os outros tenham um enterro digno.”

Em Jerusalém, o Fórum das Famílias de Reféns e Desaparecidos convidou o público a se reunir na sucá (cabana, tabernáculo) denominada “Salve-os!”, perto da Residência do Primeiro-Ministro, antes da véspera de Sucot, convocando-os para um jantar comunitário no local. “Não descansaremos até que o último refém volte para casa”, afirmaram.

Enquanto isso, no Central Park, em Nova York, o refém libertado Keith Siegel falou sobre a brutalidade que sofreu durante o cativeiro, dizendo que “isso ainda me assombra.”

“As imagens de tortura medieval, os ecos do sofrimento, não desaparecem”, acrescentou, agradecendo ao governo Trump pelo apoio.

Iair Horn, também ex-refém, cujo irmão Eitan ainda permanece em cativeiro, lembrou à multidão que essa tragédia é “a história de Israel e a história do povo judeu.”

Moshe Lavi, cunhado do refém Omri Miran, declarou: “Isso está acima da política, é a missão mais sagrada.”

The All Israel News Staff is a team of journalists in Israel.

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