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“Sinwar, Nasrallah, Assad – todos mortos”: o primeiro-ministro Netanyahu critica duramente o reconhecimento da “Palestina” por parte do Ocidente; promete “terminar o trabalho” em Gaza

Paz com Síria e Líbano é possível, afirma o primeiro-ministro; exorta o mundo a lembrar-se do 7 de outubro

Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, discursando na sessão da Assembleia Geral da ONU em 26 de setembro de 2025. (Foto: Avi Ohayon / GPO)

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, subiu mais uma vez ao palco para se dirigir ao mundo na Assembleia Geral da ONU na tarde de sexta-feira, uma ocasião que o premiê, amplamente reconhecido como um talentoso orador, costuma usar para causar impacto.

Desta vez, ele não decepcionou, incorporando vários de seus “artifícios” característicos em um discurso que criticou severamente os líderes ocidentais por reconhecerem um “Estado da Palestina”, lamentando, em contrapartida, o aumento do antissemitismo e dos libelos de sangue contra o Estado judeu, além de prometer “terminar o trabalho” em Gaza o mais rápido possível.

“Nesta semana, os líderes da França, Grã-Bretanha, Austrália, Canadá e outros países reconheceram incondicionalmente um Estado palestino. Eles o fizeram após as atrocidades cometidas pelo Hamas no 7 de outubro — atrocidades glorificadas, naquele dia, por quase 90% da população palestina.”

Jeremy no X @JeremyUnplugged 🚨Bibi Netanyahu dirige-se aos cristãos — “Quando Belém, o local de nascimento de Jesus, estava sob controle israelense, 80% de seus residentes eram cristãos. Desde que a Autoridade Palestina assumiu o controle, esse número diminuiu para menos de 20%. É para ESSAS pessoas que vocês querem dar um Estado?!”

Netanyahu subiu ao palco usando um QR code na lapela do paletó, enquanto grande parte dos diplomatas saíam do salão em protesto.

O primeiro-ministro pediu aos presentes que acessassem um link com gravações das atrocidades cometidas pelo Hamas no 7 de outubro de 2023, para que “vocês também entendam por que nós estamos lutando e por que nós precisamos vencer”.

Em seguida, ele leu o nome dos 20 reféns que Israel presume ainda estarem vivos, antes de lançar outra de suas surpresas características: “Quero fazer algo que nunca fiz antes — quero falar, deste fórum, diretamente a esses reféns, por meio de alto-falantes.”

Netanyahu explicou que as forças armadas israelenses “cercaram Gaza com enormes alto-falantes conectados a este microfone, na esperança de que nossos queridos reféns ouçam a minha mensagem.”

Isso havia gerado certa controvérsia em Israel, depois que fontes das Forças de Defesa (IDF) relataram que, ao contrário do que afirmou o primeiro-ministro, os soldados também levaram alto-falantes para a Faixa de Gaza, gerando críticas de que as tropas estariam recebendo ordens para colocar a vida em risco por supostos “golpes de publicidade”.

“Nossos corajosos heróis, aqui é o primeiro-ministro Netanyahu, falando com vocês ao vivo das Nações Unidas. Nós não nos esquecemos de vocês... O povo de Israel está com vocês. Não vacilaremos e não descansaremos até trazermos todos vocês de volta para casa”, disse o primeiro-ministro.

Ele também revelou que “graças aos esforços especiais da inteligência israelense, as minhas palavras, agora, também estão sendo transmitidas, ao vivo, para os celulares dos habitantes de Gaza”, antes de pedir ao Hamas que abaixe as armas e liberte os reféns.

“Se o fizerem, vocês viverão. Se não, Israel irá caçá-los”, disse ele. “Se o Hamas concordar com as nossas exigências, a guerra poderia terminar agora mesmo.”

Depois, ele fez uma alusão ao seu último discurso na ONU, onde comparou a bênção da paz à maldição que paira sobre o eixo iraniano de terror, o qual, segundo ele, “ameaça a paz do mundo inteiro” e “a própria existência do meu país, Israel.”

FoxNews no X @FoxNews INÉDITO: Aplausos irrompem na ONU enquanto o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, relembra a operação dos pagers que o país lançou contra o Hezbollah: “Vocês se lembram daqueles bipes? Os pagers? Nós bipamos o Hezbollah... e acreditem, eles entenderam a mensagem.”

“Pois bem, o que aconteceu no último ano? Nós golpeamos os houthis, inclusive ontem. Esmagamos a maior parte da máquina de terror do Hamas. Aleijamos o Hezbollah... Vocês se lembram daqueles bipes? Os pagers? Nós bipamos o Hezbollah... e acreditem, eles entenderam a mensagem — e milhares de terroristas caíram ao chão.”

Ele também elogiou a destruição das armas do regime de Assad, a dissuasão das milícias xiitas do Irã no Iraque, “E o mais importante... Nós devastamos as armas atômicas e os programas de mísseis balísticos do Irã.”

“Metade da liderança houthi, no Iêmen — eliminada. Yahya Sinwar, em Gaza — eliminado. Hasan Nasrallah, no Líbano — eliminado. O regime de Assad, na Síria — eliminado”, gabou-se Netanyahu, agradecendo ao presidente dos EUA, Trump, por sua “ação ousada e decisiva.”

Benjamin Netanyahu - בנימין נתניהו no X @netanyahu Eis como estão as coisas hoje. Metade da liderança houthi, no Iêmen - eliminada.  Yehiah Sinwar, em Gaza - eliminado.  Hasan Nasrallah, no Líbano - eliminado.  O regime de Assad, na Síria - eliminado. E as milícias no Iraque? Bem, elas ainda estão sendo dissuadidas. E seus líderes, se atacarem Israel... Mostrar Mais.

“Israel se recuperou do seu dia mais sombrio para entregar uma das mais impressionantes reviravoltas militares da história”, ressaltou Netanyahu, enquanto fazia uma advertência: “Mas nós ainda não terminamos. Os remanescentes finais do Hamas estão entrincheirados na cidade de Gaza... É por isso que Israel precisa terminar o trabalho, e é por isso que queremos fazê-lo o mais rápido possível.”

Em seu discurso, o primeiro-ministro também defendeu Israel das acusações de genocídio (“Será que nós diríamos a eles para saírem se estivéssemos tentando cometer genocídio?”) e fome (“Se há habitantes de Gaza que não têm comida suficiente, é porque o Hamas está roubando-a”).

“Aqueles que espalham libelos de sangue de genocídio e fome contra Israel não são melhores do que aqueles que espalharam libelos de sangue contra os judeus na Idade Média”, argumentou.

Netanyahu listou incidentes em que, apenas nos últimos meses, judeus foram agredidos “no Canadá, Austrália, Grã-Bretanha, França, Holanda e outros lugares. Aqui nos Estados Unidos, um idoso sobrevivente do Holocausto foi queimado até a morte no Colorado.”

“E um belo casal jovem da Embaixada de Israel, em Washington, foi brutalmente assassinado a tiros bem em frente ao Museu do Holocausto”, disse ele, referindo-se ao assassinato de Yaron Lischinsky e Sarah Milgrim em maio.

“Vocês sabem que mensagem os líderes que reconheceram um Estado palestino, nesta semana, enviaram aos palestinos? É uma mensagem muito clara: matar judeus compensa.”

No final de seu discurso, Netanyahu explicou que as vitórias sobre os inimigos de Israel levaram a novas oportunidades de paz, destacando as conversas com a Síria e a possibilidade de negociações com o Líbano.

A vitória sobre o Hamas “resultaria em uma expansão dramática dos históricos Acordos de Abraão, mediado pelo presidente Trump entre os líderes árabes e eu há cinco anos”, disse o primeiro-ministro.

“No 7 de outubro, os inimigos de Israel tentaram extinguir essa luz. Dois anos depois, a determinação e a força de Israel brilham mais do que nunca”, declarou Netanyahu.

“Com a ajuda de Deus, essa força e essa determinação nos levarão a uma pronta vitória e a um futuro brilhante de prosperidade e paz.”

The All Israel News Staff is a team of journalists in Israel.

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