Forças de segurança Israelenses invadem a cidade de Ramallah, na Cisjordânia, em 26 de agosto de 2025. Foto de Flash90
Na terça-feira, as Forças de Defesa de Israel (IDF) quebraram com sucesso o último banco de câmbio na Cisjordânia que lavava dinheiro para terroristas.
“Em uma operação meticulosamente pré-planejada, primeiro as forças especiais secretas Duvdevan e, posteriormente, unidades reservistas das IDF da Região de Binyamin, bem como a polícia de fronteira, apreenderam centenas de milhares de fundos terroristas e prenderam algumas pessoas ligadas a esses fundos”, informou o The Jerusalem Post, citando as forças armadas Israelenses.
Embora a operação das Forças de Defesa de Israel no banco de Ramallah, na região da Judeia, tenha sido bem-sucedida, o incidente deixou um número significativo de Palestinos feridos.
De acordo com a Associated Press, “dezenas de Palestinos ficaram feridos” na operação, quando “pessoas que atiravam pedras se dispersaram após tiros e gás lacrimogêneo”.
Imagens de vídeo do incidente mostraram jovens Palestinos retaliando com o lançamento de pedras, bem como devolvendo bombas de gás lacrimogêneo aos soldados.
A Sociedade do Crescente Vermelho Palestino (PRCS) informou que um total de 58 pessoas ficaram feridas na operação.
Entre os feridos na terça-feira estava um Palestino de 13 anos que foi baleado no abdômen. O Ministério da Saúde local informou que ele foi submetido a uma cirurgia, após o ataque.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) informaram que “ferimentos causados por gás lacrimogêneo em Palestinos não violentos ou que estavam nas proximidades e não estavam envolvidos, estavam sendo investigados”, de acordo com o JPost.
Esta não é a primeira ação que o governo Israelense toma contra bancos Palestinos nos últimos meses.
Em junho, o Ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, cancelou uma isenção que conectava bancos Israelenses e Palestinos.
“À luz da campanha da Autoridade Palestina para deslegitimar o Estado de Israel internacionalmente, instruí o Contador Geral Yali Rothenberg a revogar a indenização concedida aos bancos correspondentes que operam com bancos no território da Autoridade Palestina”, disse Smotrich na época.