Forças de segurança Israelenses no local de um ataque com faca em Tel Aviv, em 18 de janeiro de 2025. (Foto: Avshalom Sassoni/Flash90)
A polícia Israelense prendeu oito suspeitos de terrorismo no norte de Tel Aviv na noite de domingo. Pelo menos dois deles são Árabes Palestinos que residem ilegalmente em Israel.
Os suspeitos foram transferidos para a agência de inteligência Shin Bet para interrogatório, após as autoridades receberem informações de que eles estavam planejando ataques terroristas iminentes na área metropolitana de Tel Aviv, informou o Canal 12 de Israel.
“Durante uma operação conjunta da Polícia de Israel e do Shin Bet, dois suspeitos que eram residentes ilegais foram presos em Tel Aviv. Eles estão sendo transferidos para investigação adicional”, afirmou a polícia após a prisão. As autoridades Israelenses teriam descoberto laboratórios secretos que eram usados para preparar dispositivos explosivos, uma indicação de que um sofisticado esquema terrorista estava sendo planejado.
Tem havido tentativas crescentes, em meio à guerra de Gaza, de realizar ataques terroristas dentro de Israel e contra residentes Israelenses que vivem na Judeia e Samaria. Há duas semanas, a polícia Israelense e o Shin Bet frustraram conjuntamente uma célula terrorista em Jerusalém Oriental. Um agente secreto do Shin Bet chamado “Matrix” teria desempenhado um papel central por trás da operação antiterrorista bem-sucedida.
Os dois Palestinos foram identificados como Walid e Nidal Shahin, pai e filho, ambos residentes na cidade Árabe de Kafr Aqab, em Jerusalém Oriental. Os suspeitos teriam planejado realizar ataques a bomba nas proximidades de postos de controle e contra um clube não identificado no centro de Israel.
Outro suspeito não identificado seria um Judeu Israelense que se converteu ao Islamismo e se radicalizou.
Em outubro passado, dois terroristas Palestinos assassinaram pelo menos 7 Israelenses e feriram 15 pessoas em um ataque terrorista em Jaffa, no sul de Tel Aviv, próximo a uma estação de VLT local.
“Dois terroristas chegaram à Avenida Jerusalém, em Jaffa, e começaram a atirar em civis”, afirmou na época o porta-voz da polícia de Israel, Aryeh Moron. “Os dois terroristas foram eliminados, mas continuamos a investigação, tentando localizar colaboradores”, ele acrescentou.
Este é, até o momento, um dos ataques terroristas mais letais em Israel desde o massacre perpetrado pelo Hamas em 7 de outubro de 2023.
Além disso, em novembro passado, Israel descobriu uma grande operação de contrabando de armas Iranianas na Judeia e Samaria, localidade conhecida internacionalmente como Cisjordânia.
“Isso faz parte de uma campanha Iraniana em andamento para desestabilizar a segurança da região, armando células terroristas na Judeia e Samaria, para realizar ataques contra civis Israelenses e tropas das Forças de Defesa de Israel”, afirmou um porta-voz militar Israelense.
A agência de inteligência Israelense Mossad impediu pelo menos 50 planos terroristas apoiados pelo Irã contra Israelenses e Judeus em todo o mundo desde o ataque de 7 de outubro. O regime Iraniano coopera ativamente com redes criminosas na Europa e além.