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Hamas viola o cessar-fogo e ataca um veículo de engenharia das FDI, em Rafah, com um míssil antitanque

Grupos afiliados ao Hamas afirmam que o alvo era a milícia Yasser Abu Shabab, e não as FDI

Fumaça sobe da área do ataque do Hamas ao veículo de engenharia das FDI, em Rafah — 19 de outubro de 2025. (Foto: Captura de tela)

Após pouco mais de uma semana, o grupo terrorista Hamas violou o frágil acordo de cessar-fogo negociado pelo governo do presidente dos EUA, Donald Trump, atacando um veículo de engenharia das FDI, na área de Rafah, ao sul da Faixa de Gaza.

Rafah foi quase totalmente destruída durante a guerra de dois anos com o Hamas e permaneceu sob o controle das FDI no acordo de cessar-fogo. 

A violação do cessar-fogo ocorreu no domingo, quando um grupo de terroristas do Hamas disparou um míssil antitanque contra um veículo de engenharia que operava na área de Rafah, que é a área designada sob controle militar israelense.

Em resposta ao ataque, a Força Aérea Israelense realizou um ataque aéreo contra os terroristas, de acordo com a mídia hebraica. As FDI chamaram o ataque de “violação flagrante do cessar-fogo.”

“Hoje cedo, terroristas dispararam mísseis antitanque e realizaram ataques a tiros contra as FDI, que estavam operando para destruir a infraestrutura terrorista na área de Rafah, de acordo com os termos do acordo”, disseram as IDF.

Open Source Intel no X @Osint613 As FDI começaram a atacar posições terroristas em Rafah depois que o Hamas abriu fogo contra tropas das FDI. Vítimas foram relatadas, disseram as FDI.

“As IDF iniciaram ataques aéreos com caças da Força Aérea e fogo de artilharia, na área de Rafah, para neutralizar a ameaça e destruíram vários fossos operacionais e estruturas militares onde foram identificadas atividades terroristas.”

“Isso constitui uma violação flagrante do acordo de cessar-fogo, e as FDI responderão com força”, concluíram os militares.

Pouco depois de o ataque do Hamas ter sido relatado, políticos israelenses pediram ao governo que retomasse os combates contra o Hamas, citando os ataques anteriores na manhã de sexta-feira, nas áreas de Rafah e Khan Younis. 

O ministro da coalizão direitista e líder do partido Poder Judaico, Itamar Ben Gvir, pediu ao primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, que retomasse as operações militares em grande escala em Gaza. 

“Peço ao primeiro-ministro que ordene às FDI que renovem os combates em grande escala, na Faixa, com força total”, disse o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, em um comunicado. “A falsa crença de que o Hamas mudará seus métodos, ou mesmo cumprirá o acordo que assinou, está se mostrando, sem surpresa, perigosa para a nossa segurança. Essa organização terrorista nazista deve ser destruída por completo, e quanto antes melhor.” 

Na noite de sábado, Ben Gvir disse ao Canal 12 que havia dado a Netanyahu um prazo para desmantelar o Hamas e implementar a pena de morte para terroristas condenados. Caso contrário, seu partido deixaria o governo de coalizão. 

O líder do partido Sionismo Religioso e ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, juntou-se a Ben Gvir no apelo ao retorno aos combates. Smotrich postou um comentário de uma palavra nas redes sociais, dizendo: “Guerra!”

O líder do partido de oposição de direita, Avigdor Lieberman, que frequentemente alertou para não se confiar no Hamas, também pediu por ação, dizendo que o Hamas havia “violado o cessar-fogo.”

“No Oriente Médio, só existe uma linguagem: o poder. Uma verdadeira política de Muralha de Ferro. Zero rachaduras, zero tolerância. O Hamas está testando os limites porque alguém permitiu. Está jogando e protelando o retorno dos reféns mortos, e, recentemente, violou o cessar-fogo, atirando contra uma unidade das FDI na tentativa de ferir os nossos heróicos soldados”, postou Lieberman no 𝕏. 

O líder do partido de oposição Democratas, Yair Golan, tuitou sobre a necessidade de uma “resposta decisiva” à violação do Hamas. 

“O ataque do Hamas, em Gaza, exige uma resposta decisiva. Só assim as regras do jogo serão estabelecidas”, tuitou ele. 

Enquanto isso, contas palestinas afiliadas ao Hamas nas redes sociais, cerca de uma hora após o incidente, começaram a alegar que os combatentes do Hamas haviam tentado atingir membros da milícia das Forças Populares de Yasser Abu Shabab em Rafah. 

Uma das contas postou uma mensagem afirmando: “O incidente atual decorre de uma tentativa da resistência [Hamas] de encerrar o caso de Yasser Abu Shabab. Seus membros foram surpreendidos pela presença de um veículo do exército israelense no mesmo local onde milícias armadas estavam posicionadas.” 

Alega-se que, pelo menos, um agente do Hamas foi morto e vários outros ficaram feridos no incidente, e que o Hamas “não violou o acordo de cessar-fogo”. 

“As informações indicam que o acontecido não foi uma violação do acordo de cessar-fogo, mas, sim, parte dos esforços da resistência para expurgar a Faixa de Gaza das milícias criminosas que se abrigam sob a ocupação”, afirmou o canal “Hunter”. 

Toda a área de Rafah está dentro da zona de controle das FDI, em conformidade ao acordo de cessar-fogo, o que significa que qualquer tentativa do Hamas de entrar na zona é uma violação dos termos do acordo.

The All Israel News Staff is a team of journalists in Israel.

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