Paramédicos da Magen David Adom no local de um ataque a tiros no cruzamento de Ramot, perto de Jerusalém, em 8 de setembro de 2025 (Foto: Magen David Adom).
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Cinco Israelenses foram mortos e outros quatro ficaram em estado grave, depois que dois terroristas abriram fogo na junção Ramot, perto da entrada da capital Jerusalém, na manhã de segunda-feira.
Os terroristas começaram a atirar em ônibus e transeuntes, conseguindo atingir pelo menos quinze pessoas antes de serem baleados e mortos por policiais que estavam nas proximidades.
De acordo com o serviço de resgate Magen David Adom, seus médicos estavam prestando “atendimento médico e evacuando cinco indivíduos em estado grave, vítimas de ferimentos a bala, para hospitais em Jerusalém. Outras vítimas no local estão sendo tratadas por ferimentos de vários graus”.
Nas horas seguintes, o MDA anunciou que cinco dos feridos sucumbiram aos ferimentos.
Avi Suissa, médico e porta-voz do setor ultra-Ortodoxo do serviço de resgate United Hatzalah, disse à imprensa: “Eu estava dirigindo pelo cruzamento quando ouvi os sons de tiros. É uma cena muito grave. Algumas das vítimas estão inconscientes”.
Ele acrescentou que “Grandes equipes da United Hatzalah estão operando no local para prestar assistência médica inicial aos feridos”.
De acordo com a Rádio do Exército, o ataque ocorreu durante um engarrafamento de acesso incomum no cruzamento.
Uma testemunha ocular disse ao veículo de comunicação que o tiroteio ocorreu em um dos ônibus que estavam presos no engarrafamento. Os agressores teriam entrado em um ônibus da linha 62 e aberto fogo contra os passageiros, antes de continuarem a atirar fora do ônibus até serem mortos.
O paramédico Nadav Tayeb, do MDA, relatou: “Vimos pessoas inconscientes na estrada, nas laterais da rua e na calçada perto de um ponto de ônibus.
Havia uma destruição extensa no local, vidros quebrados por todo o chão.”
Após o ataque, todas as passagens de Israel para a Judeia e Samaria na área de Jerusalém foram fechadas, informou a Rádio do Exército. Os terroristas eram Palestinos da área de Ramallah e se infiltraram em Israel antes do ataque, disse a agência.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) realizaram avaliações conjuntas da situação com a Polícia de Israel, para esclarecer os detalhes e identificar os autores.
O Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu também convocou uma avaliação de segurança com os chefes do establishment de defesa, após o ataque terrorista em Jerusalém, informou o Gabinete do Primeiro-Ministro.
Só neste ano, as forças de segurança Israelenses já frustraram mais de 550 ataques a tiros e mais de 450 ataques com dispositivos explosivos, informou a Rádio do Exército.