Mísseis balísticos Iranianos são exibidos durante a cerimônia de ingresso nas Forças Armadas, em Teerã, Irã, em 22 de agosto de 2023. (Foto: Presidência do Irã/WANA/Divulgação via REUTERS)
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, avaliou na segunda-feira que o programa nuclear militar do Irã foi “ferido mortalmente” devido aos extensos ataques aéreos de Israel e dos Estados Unidos no mês passado. Argumentando que Teerã levaria anos para reconstruir seu programa nuclear militar severamente danificado, Katz alertou que o programa de mísseis balísticos de Teerã continua sendo uma séria ameaça para Israel e para a comunidade internacional.
Dirigindo-se à nação no início da ofensiva militar Israelense Operação Leão Ascendente contra o Irã no mês passado, o Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu enfatizou que o objetivo da operação sem precedentes era remover a dupla ameaça das ambições nucleares do Irã e do grande e rapidamente crescente programa de mísseis balísticos de Teerã.
O Chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel, Tenente-General Eyal Zamir, advertiu no mês passado que o programa de mísseis do Irã se tornou uma ameaça intolerável à segurança de Israel.
“O Irã possuía cerca de 2.500 mísseis terra-terra, com uma alta taxa de produção, de modo que, em aproximadamente dois anos, esperava-se que possuísse cerca de 8.000 mísseis”, avaliou Zamir.
Especialistas militares Israelenses avaliaram que um arsenal tão vasto de mísseis Iranianos representaria uma ameaça existencial para o país.
O Irã disparou cerca de 500 mísseis contra Israel durante a guerra, matando 28 civis Israelenses e causando danos materiais significativos. As Forças Armadas Israelenses também teriam destruído cerca de 1.000 mísseis Iranianos no solo antes que pudessem ser lançados. Especialistas militares Israelenses avaliaram, portanto, que o Irã ainda mantém cerca de 50% do seu arsenal de mísseis pré-guerra.
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Além disso, o regime do aiatolá também possui um grande estoque de mísseis de curto alcance que podem atingir as forças armadas dos EUA baseadas no Golfo Pérsico e nos Estados Árabes do Golfo. Embora reconstruir seu programa nuclear seja muito caro e arriscado, é mais provável que o Irã tente reconstituir seu programa de mísseis, que está seriamente degradado, mas ainda existe. O ministro da Defesa Israelense, portanto, instou os EUA a pressionarem o regime Iraniano a interromper seus planos de reconstruir seu programa de mísseis.
Antes da guerra do mês passado, acreditava-se que o Irã possuía um dos maiores programas de mísseis do mundo. Além da ameaça dos mísseis Iranianos no Oriente Médio, acredita-se que Teerã também possua um número menor de mísseis balísticos avançados que podem atingir partes da Europa. Além disso, o regime Iraniano também teria trabalhado no desenvolvimento de mísseis balísticos intercontinentais que poderiam, um dia, atingir a costa leste dos Estados Unidos, ameaçando cidades como Nova York e Washington D.C.
Falando à margem da cúpula do G7 no mês passado no Canadá, o Chanceler Alemão, Friedrich Merz, reconheceu essa ameaça e elogiou a ofensiva militar Israelense contra as capacidades nucleares e militares do regime Iraniano.
“Este é o trabalho sujo que Israel está fazendo por todos nós”, afirmou Merz. “Nós também somos afetados por este regime”, acrescentou.
O chanceler Alemão enfatizou que o regime ayatolá Iraniano ameaça a paz e a segurança mundiais.
“A liderança em Teerã trouxe morte e destruição ao mundo – através de ataques, assassinatos e massacres, através do Hezbollah, através do Hamas. Só posso dizer: o maior respeito pelo fato de que o exército Israelense, a liderança Israelense, teve a coragem de fazer isso”, disse Merz.
Embora se acredite que o Irã ainda possua entre 500 e 1.000 mísseis que podem atingir Israel e além, sua capacidade de lançar ataques com mísseis foi severamente prejudicada pela ação do exército Israelense, eliminando mais de 50% do número limitado de lançadores de mísseis de Teerã.
