A percepção global de Israel remodela as tendências de viagens de férias dos Israelenses

Com a aproximação das férias e muitos Israelenses viajando para o exterior, os efeitos da guerra e o aumento do antissemitismo fizeram com que alguns países mudassem sua atitude de hospitalidade para com os turistas em busca de um local para passar as férias de inverno.

A Tailândia, que oferece 60 dias de estadia sem visto, tornou-se o destino número um para os Israelenses em uma lista dos 10 principais, com a Hungria logo atrás, em segundo lugar.

A Autoridade de Turismo da Tailândia em Israel registrou um total de 281.000 turistas de Israel no país do sudeste asiático em 2024, com os números deste ano previstos para ultrapassar os 300.000.

A forte postura pró-Israel do Primeiro-Ministro da Hungria, Viktor Orbán, durante toda a guerra, tornou o país o segundo destino de férias mais hospitaleiro. Orbán recebeu o Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, no ano passado e declarou que não cumpriria os mandados de prisão do Tribunal Penal Internacional contra o líder Israelense ou o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant.

No entanto, alguns países da Europa Ocidental, como a França, que costuma ser um destino popular entre os Israelenses que procuram resorts de esqui e os mercados de Natal de Paris, caíram na classificação, passando da quarta para a oitava posição.

Desde os Acordos de Abraham em 2020, os Emirados Árabes Unidos mantêm fortes laços econômicos com Israel. No entanto, alguns países Árabes expressaram frustração com Israel pela forma como lidou com a guerra em Gaza, fazendo com que Israel caísse da primeira posição para a quinta posição este ano.

Tanto os Estados Unidos quanto a República Tcheca votaram consistentemente a favor de Israel na ONU durante toda a guerra e continuam sendo opções preferíveis para viagens de férias de israelenses, ocupando o terceiro e o quarto lugar, respectivamente.

A Alemanha e a Espanha estão totalmente ausentes da lista deste ano. A postura abertamente anti-Israel do Primeiro-Ministro da Espanha, Pedro Sánchez, antes da guerra, tornou o país um destino desfavorável para os viajantes de Israel.

A Áustria, em sexto lugar, e a Itália, em sétimo, continuam sendo locais preferidos para férias e destinos de esqui, apesar do recente aumento das hostilidades contra os Israelenses em ambos os países.

Completando o Top 10 estão a Argentina e a Grécia, que manifestaram interesse em promover parcerias estratégicas com Israel nas áreas de defesa militar contra ameaças regionais.