Medalha de Honra Presidencial de Israel, Foto: Cortesia
O presidente israelense, Isaac Herzog, planeja informar hoje (segunda-feira) ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que ele receberá a Medalha de Honra Presidencial de Israel por seus esforços em trazer os reféns israelenses de volta para casa e encerrar a guerra de dois anos em Gaza.
Trump desembarcou em Israel, na segunda-feira, para uma visita oficial, e se reunirá com o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu. Trump também deve discursar no Knesset [Parlamento] israelense, onde se encontrou, recentemente, com as famílias dos reféns.
O presidente dos EUA também é elogiado por seu forte apoio a Israel e suas contribuições para a segurança nacional do país. A prestigiosa medalha é a mais alta honraria civil do Estado de Israel, concedida a indivíduos que fizeram contribuições notáveis ao Estado judeu.
Herzog deve se reunir com Trump, hoje, no parlamento israelense.
“O legado do presidente Trump será lembrado por gerações pelo Estado de Israel e pelo povo judeu. Desde o seu apoio inabalável ao Estado de Israel até o advento dos Acordos de Abraão, que expandiram o círculo de paz em nossa região, desde os dois acordos históricos que trouxeram os nossos queridos reféns de volta para casa, salvando inúmeras vidas, até o ataque decisivo ao programa nuclear do Irã, a voz do presidente Trump sempre foi de coragem e liderança, e de compromisso inabalável com a busca pela paz e pela humanidade”, afirmou o presidente israelense.
Herzog explicou, em seu pronunciamento público, por que pretende conceder a Trump a Medalha de Honra Presidencial de Israel.
“Por meio de seus esforços incansáveis, o presidente Trump não apenas ajudou a trazer os nossos entes queridos de volta para casa, mas também lançou os alicerces para uma nova era no Oriente Médio, construída com base na segurança, cooperação e esperança genuína por um futuro pacífico. Será uma grande honra para mim entregar a ele a Medalha de Honra Presidencial de Israel.”
Herzog deve entregar a medalha a Trump nos próximos meses. No entanto, a data e o local do evento ainda não foram decididos.
Em setembro de 2020, Trump foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz por intermediar os históricos Acordos de Abraão entre Israel e os Emirados Árabes Unidos e Bahrein. O acordo de paz foi ampliado alguns meses depois para incluir Marrocos e Sudão. No entanto, o presidente americano não recebeu o cobiçado prêmio durante o seu primeiro mandato.
Agora, novamente, há especulações de que Trump possa receber o Prêmio Nobel da Paz, em 2026, por seus esforços para garantir a paz no Oriente Médio e em outras partes do mundo.
“Não há dúvida de que ele merece o Prêmio Nobel da Paz por isso”, escreveu o presidente israelense Herzog na plataforma de mídia social 𝕏 antes do anúncio da vencedora de 2025, a política venezuelana da oposição Maria Corina Machado. Ele descreveu o acordo de paz de Trump em Gaza como “uma oportunidade de reparar, curar e abrir um novo horizonte de esperança para a nossa região.”
Trump autodenomina-se o “Presidente da Paz”, e já assumiu responsabilidade por encerrar as hostilidades entre a Índia e o Paquistão, intermediar um cessar-fogo entre Irã e Israel e encerrar um conflito entre a Tailândia e o Camboja. Além disso, Trump também busca encerrar a guerra entre a Rússia e a Ucrânia.
Em julho, Netanyahu apresentou a Trump sua carta de indicação ao Prêmio Nobel por seus esforços de paz no Oriente Médio.
“Eu gostaria de expressar apreço e admiração — não só de todos os israelenses, mas do povo judeu e de muitos, muitos admiradores em todo o mundo — pela sua liderança”, disse Netanyahu ao presidente Trump.
“Pela sua liderança do mundo livre, liderança de uma causa justa, e pela busca pela paz e segurança que você está conduzindo em muitos países, mas, agora, especialmente, no Oriente Médio”, acrescentou Netanyahu.
