Soldados do Exército dos EUA e do Exército Iraquiano comemoram o feriado do Dia dos Veteranos na Base Operacional Avançada Sykes, em Tall Afar, Iraque. (Foto da Marinha dos EUA tirada pelo fotógrafo de 1ª classe Alan D. Monyelle)
O governo do Iraque solicitou ao Irã que não ataque bens Americanos em seu território, de acordo com uma reportagem veiculada na noite de sábado pelo Kan News. O pedido foi feito em um contexto de ameaças de Teerã de ampliar sua resposta ao ataque Israelense, incluindo ataques a bases Americanas na região.
Uma fonte política no Iraque disse ao Kan News que o pedido veio depois de uma mensagem enviada pelos EUA ao governo de Bagdá, avisando que os Estados Unidos “não ficarão parados” se suas bases no Iraque forem atacadas.
No início do dia, foi noticiado que o governo do Iraque está trabalhando para impedir que milícias que operam dentro de suas fronteiras se juntem à retaliação do Irã. No entanto, as milícias ainda não se comprometeram com isso. Nos últimos meses, as milícias pró-Iranianas no Iraque cessaram seus ataques a Israel e aos Estados Unidos como parte da frente de apoio a Gaza.
Kan News também informou que nos Estados do Golfo e em outros países Árabes, há quem esteja satisfeito com os golpes que Israel desferiu ao Irã. Um cidadão Saudita que vive em Riad disse à Kan News: “Espero que esses ataques abençoados marquem o fim do regime criminoso em Teerã”.
No entanto, os países Árabes e do Golfo condenaram o ataque de Israel e estão se esforçando para acalmar a situação. Altas autoridades do Golfo entraram em contato com o ministro das Relações Exteriores do Irã na tentativa de aliviar as tensões, e líderes regionais também conversaram com o Presidente dos EUA, Donald Trump. Os países do Golfo estão particularmente preocupados que a retaliação do Irã – especialmente por meio de seus representantes – possa ser direcionada também a eles.
